É preciso estudar mais e melhor! Mas como?

Observei, depois dos resultados das provas da turma de Civil 01, que alguns alunos têm demonstrado dificuldades na adoção de um método de estudo eficaz e que, ao mesmo tempo, leve em conta a realidade da imensa maioria: a falta de tempo.

É muito comum, nas faculdades de direito, que se defenda o método de resumo ou do fichamento dos livros. Eu, particularmente, sempre adotei esse método, e mantenho a prática de fichar quase tudo que leio, em especial quando o objetivo é a sistematização de informações que serão utilizados para uma futura pesquisa, uma prova, ou mesmo como apoio para redação de peças processuais ou pareceres. Essa é a maneira que encontrei de ter à disposição um acervo compactado de toda a bibliografia já estudada em poucos arquivos textos,  os quais são constantemente atualizados por novas obras e alterações legislativas e jurisprudenciais ao longo desses anos. 

No entanto, gostaria de introduzir esse assunto  a partir de um artigo muito interessante publicado pelo prof Rogério Neiva em seu blog dedicado às técnicas de estudos e de preparação para concursos públicos. 

A questão colocada pelo prof. Neiva é: será que o fichamento vale mesmo a pena? Ele funciona para todos os estudantes? Há outros métodos alternativos? Que fatores devo considerar ao decidir (ou não) pelo uso de fichamentos?

Num próximo post, para você que se adapta  a este método de estudo, falaremos mais sobre como fazer "fichamentos". Posteriormente, tratarei de uma outra técnica, muito interessante e sofisticada que é a de elaboração de "mapas conceituais".