É muito comum, nas faculdades de direito, que se defenda o método de resumo ou do fichamento dos livros. Eu, particularmente, sempre adotei esse método, e mantenho a prática de fichar quase tudo que leio, em especial quando o objetivo é a sistematização de informações que serão utilizados para uma futura pesquisa, uma prova, ou mesmo como apoio para redação de peças processuais ou pareceres. Essa é a maneira que encontrei de ter à disposição um acervo compactado de toda a bibliografia já estudada em poucos arquivos textos, os quais são constantemente atualizados por novas obras e alterações legislativas e jurisprudenciais ao longo desses anos.
No entanto, gostaria de introduzir esse assunto a partir de um artigo muito interessante publicado pelo prof Rogério Neiva em seu blog dedicado às técnicas de estudos e de preparação para concursos públicos.
A questão colocada pelo prof. Neiva é: será que o fichamento vale mesmo a pena? Ele funciona para todos os estudantes? Há outros métodos alternativos? Que fatores devo considerar ao decidir (ou não) pelo uso de fichamentos?
Num próximo post, para você que se adapta a este método de estudo, falaremos mais sobre como fazer "fichamentos". Posteriormente, tratarei de uma outra técnica, muito interessante e sofisticada que é a de elaboração de "mapas conceituais".